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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Crise terá longa duração e magnitude inédita, afirma Mantega

Da Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira que a crise terá longa duração e magnitude inédita, segundo informações da Agência Brasil, órgão de divulgação do governo federal.

"Vamos ter um forte impacto na atividade econômica, na economia real, e no mundo todo vai desacelerar e isso está ficando nítido agora".

Mantega se disse impressionado como o travamento do crédito pode se transmitir rapidamente para a economia real. Ele lembrou que está prevista uma recessão e até uma retração econômica, que se espera, não se transforme em depressão.

"Esse é um desafio que têm os países avançados. O pacote de medidas adotadas nos Estados Unidos e na Europa apenas mitigou o problema. O problema da liquidez do crédito não está resolvido e portanto vai afetar seriamente a economia real".

O ministro participa do 3º Encontro Nacional da Indústria (Enai), promovido em Brasília pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Impacto da crise sobre países emergentes é menor, diz Mantega


Da Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a afirmar hoje (28) que a crise financeira tem menor impacto sobre os países em desenvolvimento.

"Não estou aqui defendendo a tese do não-contágio. Ela impacta também", disse.

Segundo Mantega os efeitos são menores porque as economias têm um dinamismo maior do que as chamadas economias avançadas. Ele lembrou que o mercado nesses países tem um potencial maior de crescimento.

Mantega lembrou que,em geral os fundamentos econômicos dos países emergentes são melhores, já que nos últimos dez, 15 anos, os países emergentes fizeram a lição de casa.

"Robusteceram suas contas públicas e acumularam reservas. Finalmente, os bancos mais comprometidos são dos países avançados e não dos emergentes".

Mantega deixou claro que existem alguns emergentes cujos bancos estão envolvidos na crise, como é o caso da Rússia, mas isso não é o que acontece com a maioria das instituições financeiras desses países.

O ministro participa do 3º Encontro Nacional da Indústria (Enai), promovido em Brasília pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).