Para o grupo Fé e Cidadania, entidade independente que acompanha a Câmara todos os dias, anotando presença e observando o comportamento dos edis, a resposta ao sumiço é clara: falta de interesse de muitos vereadores.
O grupo, formado por cinco integrantes, incomoda porque funciona como uma espécie de órgão fiscalizador do Legislativo. Eles anotam quantas vezes cada vereador falou ao celular – e isso acontece com bastante freqüência – a que horas cada um chega e o horário em que vão embora. Segundo o grupo, por exemplo, tem vereador que chega às 17h e, às 17h30, já não está mais.
Apenas quatro motivos servem de justificativa para um vereador se ausentar: falecimento, doença, casamento e estar a serviço da Câmara em outro lugar. Na maioria das vezes, o motivo para o não comparecimento, alegado por eles, é por estarem em seus gabinetes.
Como conta uma das integrantes do Fé e Cidadania, que preferiu não se identificar, é comum os vereadores apenas darem desculpas, e não justificativas.
– Um vereador justifica por outro, mas eles nunca explicam o motivo da ausência, ou seja, não é uma justificativa. Se fosse, precisaria ser uma dessas quatro: falecimento, doença, casamento ou estar a serviço – relata a integrante do grupo, que faz questão de sempre acompanhar as sessões.
A falta de interesse não é só dos eleitos, o eleitor também tem sua parcela de culpa. As cadeiras destinadas à população compõem um cenário que reitera o desinteresse pela política vivido hoje. Sempre vazios, os lugares onde deveriam estar os mais interessados, ou seja, quem votou para que o legislador lutasse pela melhora de sua cidade, formam o retrato da falta de fiscalização e de cobrança.
– O eleitor pode até ter votado certo, ter votado bem, mas o que adianta se ele não vem cobrar atitudes dos vereadores? O que adianta se eles não fiscalizam as ações dos eleitos? – questiona a integrante do Fé e Cidadania. – Eu tenho as minhas coisas para fazer, mas venho por uma questão de cidadania, como o nome do grupo já diz.
O grupo, formado por cinco integrantes, incomoda porque funciona como uma espécie de órgão fiscalizador do Legislativo. Eles anotam quantas vezes cada vereador falou ao celular – e isso acontece com bastante freqüência – a que horas cada um chega e o horário em que vão embora. Segundo o grupo, por exemplo, tem vereador que chega às 17h e, às 17h30, já não está mais.
Apenas quatro motivos servem de justificativa para um vereador se ausentar: falecimento, doença, casamento e estar a serviço da Câmara em outro lugar. Na maioria das vezes, o motivo para o não comparecimento, alegado por eles, é por estarem em seus gabinetes.
Como conta uma das integrantes do Fé e Cidadania, que preferiu não se identificar, é comum os vereadores apenas darem desculpas, e não justificativas.
– Um vereador justifica por outro, mas eles nunca explicam o motivo da ausência, ou seja, não é uma justificativa. Se fosse, precisaria ser uma dessas quatro: falecimento, doença, casamento ou estar a serviço – relata a integrante do grupo, que faz questão de sempre acompanhar as sessões.
A falta de interesse não é só dos eleitos, o eleitor também tem sua parcela de culpa. As cadeiras destinadas à população compõem um cenário que reitera o desinteresse pela política vivido hoje. Sempre vazios, os lugares onde deveriam estar os mais interessados, ou seja, quem votou para que o legislador lutasse pela melhora de sua cidade, formam o retrato da falta de fiscalização e de cobrança.
– O eleitor pode até ter votado certo, ter votado bem, mas o que adianta se ele não vem cobrar atitudes dos vereadores? O que adianta se eles não fiscalizam as ações dos eleitos? – questiona a integrante do Fé e Cidadania. – Eu tenho as minhas coisas para fazer, mas venho por uma questão de cidadania, como o nome do grupo já diz.
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