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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Por que uma emoção forte pode provocar um infarto?

fique por dentro

Quando uma pessoa sofre uma emoção forte as glândulas adrenais (localizadas na parte superior dos rins) liberam adrenalina. Ela entra na corrente sangüínea e no coração provocando aumento dos batimentos cardíacos; com isso mais sangue é bombeado para os músculos. A adrenalina estimula, ainda, uma contração dos vasos sangüíneos, que serve para “empurrar” o sangue e melhorar a irrigação em centros vitais como o cérebro. O aumento da intensidade do trabalho cardíaco e o estreitamento dos vasos podem ocasionar um infarto (morte de tecidos por falta de oxigenação), se já houver alguma artéria coronariana (as que levam sangue para o coração) semi-obstruída. Outra possibilidade é que a contração de uma artéria que já tem certo entupimento resulte em um bloqueio total, também causando o infarto.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O que acontece no corpo durante um afogamento?

Fique por dentro

No afogamento, água entra pelo nariz, invade os pulmões e ‘detona’ células do sangue. No início do afogamento, a pessoa se debate, tentando se manter na superfície. Ela prende a respiração o quanto pode e aspira, sem querer, pequenas quantidades de água, o que provoca o fechamento da laringe, órgão situado entre a traquéia e a base da língua. Esse é um mecanismo de defesa do nosso corpo para que a água não inunde os pulmões. Depois de alguns minutos, a laringe relaxa e a pessoa involuntariamente respira debaixo d’água, aspirando e engolindo grande quantidade de água. Parte do líquido vai para o estômago e o restante segue o mesmo caminho do ar: percorre a traquéia e chega aos pulmões, passando por brônquios, bronquíolos e alvéolos. Com o pulmão encharcado, a troca gasosa (entrada de oxigênio e saída de gás carbônico) não funciona mais. A redução da taxa de oxigênio causa danos em todos os tecidos, principalmente nos que precisam de mais ar, como as células nervosas. O cérebro é gravemente lesionado e a pessoa fica inconsciente. Depois de chegar aos alvéolos, a água entra no sangue e penetra nos glóbulos vermelhos, destruindo-os. Com isso, o potássio presente nessas células vaza para o plasma sanguíneo. Em concentração elevada, o potássio é fatal: ele acaba com a diferença de carga dentro e fora da célula, impedindo a transmissão dos impulsos nervosos e, assim, a contração muscular. Com isso, o coração pode parar de bater.



Eloá e Nayara: sequestro é culpa de quem?


Recebi o excelente texto, que publico abaixo na íntegra, numa tentativa de mostrar à sociedade quem é o verdadeiro culpado do sequestro de Eloa e Nayara?

Procura-se um culpado para o caso Eloá versus Lindemberg

Já participei de vários cenários de crises penitenciárias (embora tenham suas peculiaridades, mas cenários de crises se assemelham), onde tínhamos reféns e possíveis vítimas (termos técnicos com diferenças substanciais) para com a manutenção das vidas humanas envolvidas no cenário da crise.

A Doutrina de Gerenciamento de Crise adotada pelo Brasil recomenda que somente no último caso se deva fazer uma resolução tática da crise, sobretudo debelando o ponto crítico com vista a salvar as vidas de todos os envolvidos. A ordem técnica é negociar, negociar e negociar... Mesmo que isso demande bastante tempo (o suficiente para que a resolução seja pacimoniada com vidas salvas de todos os lados), mas este fator é fundamental para que o ânimus do (s) provocador (es) do evento crítico (pec), possa cair na real e se comece a dar sinais de racionalidade da irracionalidade externada, afora os pontos correlatos a cansaços físicos, fome etc. como estratégias intermediárias.

E mais: mesmo que dure mais dias, pois isso também ajuda a estabelecer a famosa Síndrome de Estocolmo nas pessoas dos reféns e/ou vítimas. O que, poderá, de alguma forma facilitar nas negociações já que o pec e suas “garras” passam a se verem como iguais diante do quadro estabelecido.

É evidente que crucialmente o isolamento do ponto crítico, passa a ser 99% da resolução do conflito, sobretudo em evitar qualquer forma que se crie palco ou palcos para o (s) provocador (es) de evento, de forma que o vazio diante do quadro, procura, o tal pec, profundamente valorizar quem esteja na qualidade de refém, justamente para que ele saísse da situação criada imune a uma eventual ação policial, dentre outras razões. O que, diante do caso acima, vimos que tão logo o Lindemberg se vira diante de entrevistas em rede nacional, formou-se, irresponsavelmente, verdadeiros palcos de “sucessos” e “outras” garantias para que ele arriscasse e pusesse em prática seu macabro plano de vingança, inconsciente, de destruir sua doente paixão recolhida e rejeitada pela Eloá.

O certo é que não se tem exatidão para com a resolução do evento, pois, nada no cenário sugere o uso de uma lógica mecanizada ou instrumentalizada, mas de produtos de inúmeras subjetividades a serem em tempo recorde interpretadas pelo negociador ou quem estiver fazendo sua vez, daí, as incertezas dos resultados. E os perigos latentes.

Aos desavisados, desinformados e irrealistas, é preciso saber que, por mais preparado que estejam os policiais que farão parte do Gerenciamento da Crise, todos, sem exceção, passam por inúmeras pressões mediante cobranças internas e externas, muitas vezes de oportunistas de plantão, cujo sucesso basicamente está vinculado a interesses de ordem pessoal em detrimento do coletivo, notadamente das próprias vidas que ali estão em jogo, de resolução como espetáculo para um “grande noticiário para o dia seguinte”.

Tive a sorte, coragem e muita fé em Deus nos 10 (dez) casos de gerenciamentos realizados aqui no Maranhão, mas, a cada um que se passou em minha vida profissional, praticamente um pedaço de mim, e acredito, dos colegas que me auxiliaram e tinham consciências do compromisso com as vidas de todos que estavam fazendo parte dos cenários “administrados”, ficaram nos locais e em nossos subconscientes por eternas lembranças que, tão pouco se apagarão as horas e/ou os dias vividos de tantas tensões passada.

Portanto, apontar erros de forma destrutiva para se arranjar um culpado, é simplesmente desencorajar todos aqueles que, de uma forma ou doutra, sempre estará em prontidão para incertos e inúmeros outros casos que poderão suscitar numa sociedade extremamente criminógena e doente como a nossa, ou seja, a Polícia como um todo.

Há de se rezar pela Eloá ante a sentida partida com permanências em fortes e irreversíveis lembranças, pela recuperação da Nayara (fonte principal para elucidação de todo o acontecido antes do nefasto desfecho), pelos seus familiares, pelos policiais que participaram do evento acontecido, e até mesmo pelo Lindemberg que, dentro da irracionalidade humana externada, mostrou-nos que somos todos caixas de surpresa, sobretudo porque conduzimos o germe da irracionalidade adormecida em todos nós. Assim, acredito ainda que deixaríamos a hipocrisia de se ver mais uma vez nesse imenso Brasil, a procura desenfreada dos culpados no desfecho nefasto ocorrido na situação acima. De maneira que, de uma forma sistêmica (e não passional), se quisermos realmente procurar culpados, tenhamos a autenticidade de simplesmente antes de tudo, nos olharmos diante de um espelho, facilmente encontraremos o culpado maior: todos nós mesmos que fazemos e compomos a sociedade pós-moderna que trás consigo suas agudas formas de expressões irracionais!!!

Por Sebastião Uchoa
Delegado de Polícia Civil no Maranhão
Email: uchoa39@yahoo.com.br

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Edital do concurso da PM já está disponível para consulta


Foto: Angelo Nogueira

Os interessados em participar do Concurso Público para Seleção de Candidatos ao Curso de Formação de Soldado da Polícia Militar já podem conferir o edital da seleção no Portal do Servidor (www.portaldoservidor.ba.gov.br) ou no site da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br).

O certame prevê o provimento de 3,2 mil vagas para o cargo de Soldado da Polícia Militar, sendo 2,8 mil para o quadro de Praças Policiais Militares (QPPM) e 400 para o Quadro de Praças Bombeiros Militares (QPBM). No momento, existe um efetivo de 3,2 mil policiais militares que está findando o curso de formação para se integrar à corporação.

As inscrições serão realizadas no período entre 10h do dia 1º de dezembro dàs 12h do dia 19 do mesmo mês, observado o horário oficial de Brasília, no site da Fundação Carlos Chagas. As inscrições custam R$ 59,00 e a Ficha de Inscrição também poderá ser retirada nos postos SAC ou nos Batalhões e Companhias Independentes da Polícia Militar listados no edital.

Neste caso, o pagamento deve ser efetuado nos endereços citados no anexo IV do edital. As provas serão aplicadas nos municípios de Salvador, Juazeiro, Feira de Santana, Ilhéus, Vitória da Conquista e Barreiras. A previsão inicial é que as provas sejam aplicadas no dia 8 de março de 2009. Do total de vagas, 2.870 são para o sexo masculino e 330 são para o sexo feminino.

Para participar do certame, o candidato deve possuir certificado de conclusão do Ensino Médio, ter no mínimo 18 e no máximo 30 anos de idade completos no ato da matrícula no Curso de Formação de Soldado da Polícia Militar.Também é preciso estar em dia com as obrigações militares (para os candidatos do sexo masculino) e com as obrigações eleitorais. Dentre os requisitos destacam-se, ainda, a ausência de antecedentes criminais e o enquadramento na estatura mínima exigida (1,60 m para os homens e 1,55 m para as mulheres). Outros pré-requisitos estão detalhados no edital do certame, que deve ser lido atentamente antes da realização das inscrições.

O concurso constará de duas etapas de caráter eliminatório e classificatório: uma prova objetiva de conhecimentos gerais (múltipla escolha) e uma prova discursiva (redação). As duas avaliações serão aplicadas simultaneamente e testarão conhecimentos nas seguintes áreas: língua portuguesa, raciocínio lógico-quantitativo, História do Brasil, Geografia do Brasil, atualidades, noções de Direito Constitucional, noções de Direitos Humanos, noções de Direito Administrativo e noções de Direito Penal.

Recomposição de efetivo

Com a realização do processo seletivo, o Governo do Estado dá continuidade à recomposição do efetivo da Polícia Militar, iniciado por esta gestão. Dados da PM indicam que, nos últimos 10 anos, a corporação registrou perda de aproximadamente sete mil homens em decorrência de aposentadorias, exclusões e licenças.

Até o segundo semestre de 2010, quando estará terminado o período de formação dos policiais aprovados no novo processo seletivo, o quadro da Polícia Militar deverá contar com, aproximadamente, 6,4 mil novos policiais, diminuído a defasagem acumulada. Atualmente, a PM conta um efetivo de 26,8 mil profissionais, entre praças e oficiais. A intenção do governo é que, até 2010, se alcance um total de 36 mil policiais nas ruas.

O Secretário da Administração Manoel Vitório afirma que, com a deflagração do processo para realização do concurso da PM, o governo fortalece ainda mais as iniciativas de reforço na área de Segurança Pública e avança na reestruturação do Estado. "O concurso da PM e os demais que virão, vão colaborar para a construção do Estado necessário, ou seja, o Estado que detém os requisitos imprescindíveis para o funcionamento de áreas vitais da máquina pública em sua missão de suprir as demandas da sociedade", comenta Vitório.



Cronograma



Com a divulgação do edital, o Governo da Bahia dá o pontapé inicial para a execução do cronograma de concursos lançado no final do ano passado. O cronograma prevê, até 2011, a contratação de 5.109 novos servidores para diversos cargos na administração pública estadual.

Neste número estão incluídas vagas para duas novas carreiras criadas em dois órgãos do Estado. Das 5.109 vagas previstas no primeiro cronograma, 4.710 estão previstas para serem preenchidas em 2009. O cronograma do próximo ano determina a realização de concursos para as áreas de fiscalização e regulação (320), saúde/Hemoba (850), técnico jurídico (60), justiça (120), serviços públicos de saúde (70), além de novos cargos para toda a administração (90).



POR: ANGELO NOGUEIRA com informações Agecom

terça-feira, 21 de outubro de 2008


Polícia de AL suspeita que pai de Eloá seja foragido

Em meio ao drama do seqüestro de Eloá Cristina Pimentel, a Polícia Civil de Alagoas acredita ter encontrado um foragido acusado de participar do assassinato do delegado Ricardo Lessa, irmão do ex-governador Ronaldo Lessa: o fugitivo seria o pai da adolescente. Durante o seqüestro em Santo André, o pai da vítima, Aldo José da Silva, passou mal e apareceu nas redes de TV carregado numa maca. Para a polícia, o homem socorrido é, na verdade, o ex-cabo da Polícia Militar (PM) de Alagoas, Everaldo Pereira dos Santos, um dos réus no processo do crime, ocorrido em 1991.

Na época do crime, em Maceió, além do delegado, foi morto também seu motorista Antenor Carlota. O promotor de Justiça Luiz Vasconcelos, que atua na 9ª Vara Criminal, disse que "oficiosamente" está confirmado: Aldo na verdade seria o nome falso do ex-cabo Everaldo, que teria sido expulso da PM por envolvimento na "gangue fardada", responsável por vários crimes de pistolagem, roubos de carros e assaltos em Alagoas, sob o comando do ex-tenente-coronel Manoel Cavalcante, que encontra-se preso no presídio militar do Rio de Janeiro.

Além do ex-cabo Everaldo e do ex-tenente-coronel Cavalcante, figuram como réus no processo do caso Ricardo Lessa: Valdomiro dos Santos Barros, Valmir dos Santos, José Carlos de Oliveira, José Luiz da Silva Filho, Aderildo Mariz Ferreira, Cicero Felizardo dos Santos, Edgar Romero de Morais Barros. Segundo o promotor Luiz Vasconcelos, contra Everaldo consta inclusive um mandado de prisão reeditado em 21 de julho de 2008, pelo juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal do Fórum de Maceió, a respeito do assassinato de Ricardo Lessa.

"O trabalho da Justiça foi feito, foi expedido um mandado de prisão, agora cabe à polícia cumprir a parte dela, entrando em contato com São Paulo para confirmar se esse Aldo é mesmo ex-cabo Everaldo", afirmou Luiz Vasconcelos, acrescentando ainda que tomou conhecimento que a família do ex-cabo Everaldo teria confirmado que o ex-militar seria o pai da garota Eloá. "Por isso que o pai não queria aparecer, só a mãe da garota aparecia. Como não compareceu ao velório, pode ser até que esteja foragido de novo", acrescentou o promotor.

Everaldo Pereira residia em Maceió, quando deixou a capital alagoana com a família e seguiu para o ABC paulista. Durante as mais de 100 horas em que a filha esteve em poder do seqüestrador, Aldo, como é conhecido em São Paulo, só foi visto quando foi atendido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).